Entre os Egípcios foram notáveis os conhecimentos no domínio de algumas ciências. Claro que não se tratava de um saber verdadeiramente científico mas apenas de conhecimentos práticos, acumulados e transmitidos de geração em geração e resultantes da experiência e da observação. Os astrónomos egípcios estudaram as estrelas e os movimentos da Lua, inventaram relógios solares e compuseram um calendário baseado na observação do curso anual do Sol.
Durante muitos séculos, até ao aparecimento do dicionário egípcio de Champollion, em 1842, foi desconhecido o verdadeiro significado da escrita hieroglífica e cuneiforme. Hoje muitos cientistas continuam a dedicar-se a decifrar as mensagens que permanecem em monumentos e em papiros que se encontram dispersos pelos melhores museus mundiais.
O nosso conhecimento sobre a matemática egípcia é extraída dos manuscritos em pergaminhos e papiros descobertos no Egipto.
Se compararmos quantitativamente os documentos científicos babilónicos com os egípcios, as fontes egípcias são mais raras, o que é natural, visto que os papiros são muito mais frágeis que as plaquinhas de argila dos babilónios.
Existem alguns papiros egípcios dos quais podemos recolher grande parte da informação acerca da matemática egípcia. Iremos apenas destacar dois deles: o Papiro de Rhind e o Papiro de Moscovo.
Os problemas egípcios tinham uma origem prática do dia a dia relacionada com o armazenamento de trigo, a qualidade do pão, o armazenamento de cerveja e a alimentação dos animais entre outros.
Tinham um hieróglifo para a incógnita que significava "montão" aha.
Problemas que hoje resolvemos, por vezes, através de equações simples do primeiro grau eram formulados muitos anos antes de Cristo e resolvidos por diversos métodos.
